sábado, 18 de julho de 2009

Será que, algum dia, existiu alguém que amou a duas pessoas ao mesmo tempo? Seria possível?
Eu amei. Cada um à sua maneira, mas definitivamente foi amor, eu sei que foi.
Muitos d
izem que, nesses casos, com o tempo nós começamos a enxergar qual foi ilusão e qual não. Por que eu não consigo?
Se for por quem me iludiu, não sobra algum. Por quem me fez feliz, ficam os dois. Ou nenhum. Depende do ponto em que se vê.
Quem eu amo amei, afinal?
No fundo eu sei, e acho que todos sabem. Eles - ele - sabem.
Mas eu não consigo aceitar. Não consigo perder. Por mais que já os tenha perdido.
Por mais que o tenha perdido.

sábado, 20 de junho de 2009

Há tanto tempo que não venho aqui. Tantas coisas guardadas, tantas coisas à dizer. Ou não. Talvez fosse melhor esquecer algumas, que é o que venho tentando nos ultimos meses. Queria ser tão forte quanto vocês, que seguiram sem mim. Ou forte não seria bem a palavra, tendo em vista que não fui tão bom assim. Pra ninguém. Será que um dia alguém realmente me amou tanto quanto eu? E se amou, por que o fim? É injusto, toda essa naturalidade suicida das pessoas se encontrarem e se perderem. E por que então eu ainda sinto pulsar aqui dentro cada um desses sentimentos? Seria uma espécie de castigo divino, uma divída karmica, pura falta de sorte?
Tanto faz, tanto faz. Vou embora e vocês ainda estarão aqui, e no fim vai ser tudo como sempre foi. Eu sem você, você com ele. O que tem de ser.

Repito sempre: sossega, sossega - o amor não é para o teu bico.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Não era amor. Aquilo era solidão e loucura, podridão e morte. Não era um caso de amor. Amor não tem nada a ver com isso. Ele era uma parasita. Ele o matou porque era um parasita. Porque não conseguia viver sozinho. Ele o sugou como um vampiro, até a última gota, para que pudesse exibir ao mundo aquelas flores roxas e amarelas. Aquelas flores imundas. Aquelas flores nojentas. Amor não mata. Não destrói, não é assim. Aquilo era outra coisa. Aquilo é ódio.

Caio F. Abreu - Caixinha de Música.

Será que você não entende? Será que não vê, o tanto que eu preciso de você?
(....) Mentiras. Minhas, e suas. Talvez seja isso, nos perdemos nas mentiras, no orgulho, na vontade imensa de nada ter. Quem sabe (...) pra nada tenham servido. Ah, serviu sim, serviu pra isso. Pra agora. Eu aqui, e você ai, esbanjando essa sua alegria medíocre. Será que você está satisfeito? Toda essa felicidade ai, vem de onde? Porque não consigo acreditar, que depois de tudo, que vivemos, você possa estar tão realizado com o suposto fim. Fim de quê mesmo? Fim da minha ilusão, porque é ilusão que isso deveria se chamar. Não se pode chamar de amor um sentimento singular, quando só um sente, não é amor, e tudo mais que poderá ser, se acaba.
Poderia eu ter tentado mais? Ter lutado com toda aquela objetividade? São tantas perguntas, que consequentemente, não tem respostas, não existe, não é válido. 
Não quero mais tentar, não aguento subir no topo mais alto, e cair. Se espedaçar, quebrantar, e novamente ficar aqui, colando os restinhos de mim, sozinho. A sua alegria me afeta, me faz mal, me faz morrer cada vez mais. Porque você não está aqui agora?
Como você está? Onde se encontra seu coração? Eu já não quero mais saber, de mim, nem de você. Game Over, você acaba de vencer. Vencer mais uma vez.
Parabéns, você acabou com o meu coração, e esse é o seu prêmio.
Agora me desprenda, diga que não me quer, que já não sente mais nada, que nunca existiu, seja verdadeiro, ao menos uma vez. Me liberte de tudo isso, confessa que foi um jogo, e que você não sabe perder. Só não se desculpe, não me dê esperanças. Me deixe ir, sem olhar pra trás, esperando que o destino se encarregue do resto. 

The beggining of the end.

domingo, 24 de maio de 2009

Queria conseguir verbalizar tudo o que sinto. Que todas as palavras presas em minha garganta pudessem ser cuspidas. 

Mas não são. 

A única coisa que consigo é gritar. Gritar até meus pulmões se ferirem, até minha voz se esvair. Gritos sem nexo e sem controle. Que não arrancam nada mais do que o ar de meus pulmões. 

O vazio que deveria ir embora? Ainda continua aqui. 

Ainda.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

"Aquela maldita música não saía de minha cabeça. Eu havia deixado o laptop ligado, conectado as malditas caixas de som novas que comprei, numa tentativa inútil de me ocupar ou tentar me divertir com algo.
Como se caixas de som fossem substituir você.
E eu perdi as contas de há quanto tempo estou escutando as mesmas frases. De quantas garrafas eu já bebi pensando em você. De quantos cigarros traguei pensando naqueles perfeitos olhos azuis.
Os meus olhos azuis. Independentemente de qualquer coisa, eu sabia que eles seriam para sempre meus. Você havia prometido, afinal.
Aliás, promessas foram o que mais fizemos ao longo desse tempo, huh? E é, algumas até cumprimos... outras, eu prefiro nem comentar. Eu prefiro nem lembrar. Não quero deixar esse sentimentalismo barato me tomar por mais uma vez. Eu não era assim."

"Eu respirei fundo, apertando meus olhos e o cigarro entre meus dedos. A claridade do sol agora incomodara meus olhos irritados. Deveriam ser o que... cinco? Seis horas da manhã? Eu estava pouco me fodendo para o tempo. Não importava a hora que fosse, não importa. É um inferno sem você, vai ser sempre assim."

"(...) até que o impulso de escrever sobre você veio como um choque. Eu precisava pôr tudo no papel.
Mas como? Em uma música? Eu tentei, tentei inúmeras vezes escrever algo que estivesse á sua altura, mas acho que palavras não são o suficiente, McCracken. Nenhum pouco.
Palavras não o trarão de volta para mim, eu tenho absoluta certeza disso."

"A dor persistia.
Perfurava meu peito de tal forma que... incontáveis vezes eu pensei em desistir. Você sabe. Eu sou fraco. Você me dava forças. Agora você não está, eu perdi as minhas forças... eu... eu perdi você. Eu fito essas palavras que acabei de escrever e a ficha não cai. O que realmente cai... são as lágrimas.
Eu não queria chorar, eu queria ser forte. Como você me fazia ser quando estava aqui ao meu lado.
E a dor continuava. Era insuportável." 

"(...) você sussurrou. Sua respiração quente batendo contra a minha pele, arrepiando-me. Assim como seus pequenos dedos dedilhavam a lateral da minha cintura.
Só você fazia-me ficar arrepiado de tal maneira. E ainda faz, apenas por lembrar isso... além das lágrimas, meu corpo estremece por completo.
- Pequeno... – eu sussurrei, entregando-me aos teus toques, fechando meus olhos.
- Você nunca vai me deixar, não é? – sua voz era receosa, porém doce como sempre.
Sempre quando falava de amor.
- Não pretendo. Não vou. Não quero. – eu respondi, deixando um sorriso brotar em meus lábios. Meus braços tomaram seu corpo, o abraçando de uma forma um tanto apressada. Querendo-o ao máximo grudado junto á mim.
O fiz subir seu corpo, abrindo meus olhos e o podendo ver agora o seu rosto rente ao meu. Os olhos azuis brilhavam, fitavam os meus de uma forma... você me faz ficar completamente tonto toda vez que me olha assim.
Olhava.
Eu deixei um sorriso enorme em meus lábios se formar e você aos poucos foi encostando sua testa na minha. Seus fios caiam agora pelo meu rosto e eu não ligava, eu queria apenas olhar em teus olhos. Guardar aquele momento.
E eu guardei, como guardei.
- Eu tenho medo. – você disse. E pela primeira vez pude ver seus olhos azuis se tornarem receosos.
Você tinha medo de quê?
- Perder você... – completou como se soubesse o que eu pensava. E sempre sabia. Era incrível como a sua mente era completamente interligada com a minha, e vice e versa.
Meu coração ficou apertado. Eu não gostava de pensar nessa possibilidade. Estava tão bom do jeito que estava. Digo, iria ficar melhor. Mas... eu não gostava de pensar. Causava-me um vazio fodido.
Esse vazio."

"Eu gostaria que você estivesse aqui. Nem que fosse apenas para me xingar, dizer o quão idiota eu sou. Ou... Apenas para amparar-me em teus pequenos braços, tentar esmagar-me com os mesmos. Sussurrar as malditas palavras de amor em meu ouvido.
Malditas agora. Não, me corrigindo... Nunca vão ser malditas. Elas são as únicas que me mantêm aqui.
Não firme, um bêbado imbecil e em pedaços não poderia ser considerado firme. Mas elas me fazem ter alguma esperança. Talvez volte á ser meu... Meu pequeno enorme amor. E único."

"Eu sinceramente não sei o que fez comigo, McCracken. Mas mesmo sabendo que talvez você não volte mais para mim, eu apenas te amo... amo cada vez mais. E dói, está doendo muito.
Dói escrever essas palavras, dói escutar essa música, dói até beber. Dói mais em mim do que em você, acredite. (...) Eu não queria que doesse assim. Eu queria você aqui, eu quero... eu preciso! Eu não agüento mais olhar aquela porta, esperando que você entre por ela."




(Três páginas no Word de quotes. Não acredito que me ocupei nisso. Definitivamente estou enlouquecendo.) 

domingo, 17 de maio de 2009

Maldita hora que resolvi ler essa fic. Cada detalhe me lembra você. Mesmo sendo uma Gert, ela diz tudo. O Bert dela é igual ao meu, igual à você.
Exceto que você não é meu, certo?
Talvez eu cole alguns pedaços aqui... é, talvez. Enquanto isso vou voltar a lê-la e chorar mais um pouco. Preciso tanto de você.
Odeio essas minhas recaídas. Odeio cada detalhe dessa maldita fic. Robert idiota. Eu odeio você, odeio.
E ainda assim, eu te amo.
Ainda te esqueço, McCracken. Ainda te esqueço.