quarta-feira, 27 de maio de 2009

Não era amor. Aquilo era solidão e loucura, podridão e morte. Não era um caso de amor. Amor não tem nada a ver com isso. Ele era uma parasita. Ele o matou porque era um parasita. Porque não conseguia viver sozinho. Ele o sugou como um vampiro, até a última gota, para que pudesse exibir ao mundo aquelas flores roxas e amarelas. Aquelas flores imundas. Aquelas flores nojentas. Amor não mata. Não destrói, não é assim. Aquilo era outra coisa. Aquilo é ódio.

Caio F. Abreu - Caixinha de Música.

Nenhum comentário:

Postar um comentário